Foto: Renan Mattos (Diário)
O primeiro grupo de 130 militares gaúchos que irão reforçar a força tarefa que, desde março, presta atendimento humanitário a imigrantes venezuelanos no norte do país, embarca nesta segunda-feora, às 7h, na Ala 4, antiga Base Aérea de Santa Maria, em Camobi. Cerca de 500 militares das Forças Armadas de Santa Maria, Porto Alegre, Alegrete, Pelotas e São Gabriel devem participar da Operação Acolhida em Roraima, na fronteira com a Venezuela, e em Amazonas, com o trabalho de recepção, identificação e acolhimento de refugiados que chegam ao Brasil até 30 de novembro.
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Antes do embarque, porém, a tropa já havia passado por um processo de simulação e treinamento durante duas semanas, em junho, com profissionais da Organização Mundial de Imigração (OMI) e do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), ambos vinculados à Organização das Nações Unidas (ONU), aqui em Santa Maria.
Ao todo, os militares serão encaminhados em quatro fases de embarque. De acordo com o coronel Nei Leiria do Nascimento, chefe da Comunicação Social da 3ª Divisão de Exército (3ª DE), o próximo grupo de militares embarcam no dia 28 de julho e o último, no dia 9 de agosto.
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- Eles vão ficar quatro meses e, no dia 30 de novembro, esse primeiro grupo que está embarcando agora, retorna. Além de Boa Vista, uma equipe irá atuar no posto avançado de Pcaraima e em Manaus, com a recepção aos venezuelanos, emissão de documentos e vacinas, por exemplo. Essa equipe que vai irá substituir outra equipe que já está em atuação lá - explicou o coronel.
O ACOLHIMENTO
A Operação Acolhida, Força Tarefa Logística Humanitária para o estado de Roraima, é a primeira missão de natureza humanitária em território nacional. As Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica) prestam apoio à operação com ações em infraestrutura, transporte, saúde e administração. A operação, que está no 6º contingente, já contou com mais de três mil militares. Ao todo, 11 ministérios estão envolvidos na operação.